A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirmou que o piloto do balão que caiu em Praia Grande (SC) no último sábado (21), não possuía licença para operar voos comerciais com passageiros. O acidente resultou na morte de oito pessoas, entre elas dois gaúchos.
Segundo a Anac, o piloto não tinha a Licença de Balão Livre (PBL), exigida para conduzir esse tipo de atividade de forma regulamentada. Ele possuía apenas uma certidão de aerodesportista, válida apenas para fins recreativos, sem transporte de passageiros mediante pagamento. A prática de balonismo esportivo, ainda de acordo com a Anac, é considerada de alto risco e realizada por conta e risco do praticante.
O balão levava 21 pessoas quando pegou fogo ainda no ar e caiu em uma área rural do município. Oito ocupantes morreram e outros cinco ficaram feridos, mas sem lesões graves.
A defesa do piloto afirma que o fogo começou no chão do cesto e se alastrou rapidamente. Ele teria tentado apagar as chamas, mas não conseguiu controlar o incêndio.
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