Sete anos após o assassinato da contadora Sandra Mara Lovis Trentin, o caso vai finalmente a julgamento nesta quarta-feira (25), no Fórum de Palmeira das Missões, no norte do Estado. No banco dos réus, estão o ex-vereador Paulo Ivan Baptista Landfeldt — então marido da vítima — e Ismael Bonetto, apontados como mandante e executor do crime. Ambos negam envolvimento e estão presos preventivamente.
O Ministério Público sustenta que Paulo Ivan teria encomendado o assassinato para encerrar o casamento sem dividir bens. Segundo a denúncia, Sandra foi surpreendida e levada a um local afastado, onde foi executada. Seu corpo só foi encontrado quase um ano depois, enterrado às margens da BR-158, entre Palmeira das Missões e Condor.
Sandra desapareceu em 30 de janeiro de 2018 após sair de casa pela manhã. Seu carro foi localizado no mesmo dia, mas ela não foi mais vista. Na caminhonete, foram encontrados objetos pessoais, exceto o celular e a carteira de habilitação. A confirmação da identidade veio apenas em 2019, por meio da arcada dentária da ossada localizada.
Familiares e amigos da contadora prometem manifestação em frente ao Fórum antes do início do júri, com cartazes e flores. Os filhos pedem justiça e dizem buscar respostas para a perda brutal da mãe.
A previsão é que o julgamento dure dois dias.
O que dizem as defesas
A defesa de Ismael Bonetto afirma confiar no julgamento imparcial do júri. Já o advogado de Paulo Ivan Landfeldt alega que a acusação é “frágil e irresponsável” e reafirma a inocência do réu.
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